O romance “A casa velha das margens”, escrito em um português padrão, permeado, no entanto, de palavras da língua kimbundu, traz perguntas sem respostas, interditos e lacunas, questões não elucidadas, fio condutor de uma narrativa muito descritiva.
O regresso do filho pródigo
Abrindo a possibilidade de questionamento à estagnação que perdurou após a independência em 1975, especialmente no que diz respeito à questão da terra (casa), os eventos são narrados ao leitor passando pelo ponto de vista de Emídio